Apresentaremos aqui alguns elementos importantes para o entendimento da agricultura biodinâmica, como esta foi pensada e desenvolvida ao longo de um período de quase 100 anos, sendo considerada pelos que a praticam e vivenciam como muito mais do que um método de produção agrícola sem venenos e adubos químicos.
O solo negro é um tesouro criado pela natureza em um longo período de tempo. Existem quatro grandes regiões no mundo onde o solo negro está presente: a Planície do Mississippi na América do Norte, a Planície do Nordeste na China, a Planície Ucraniana na Ucrânia e a Planície dos Pampas na América do Sul. Cada uma dessas regiões atua como repositório local de solo negro e está intimamente relacionada à segurança alimentar. Cada região passou por um processo específico de desenvolvimento, degradação, proteção e utilização.
Os sistemas agroflorestais (SAFs) aproveitam o uso da terra para combinar os diversos cultivos agrícolas e/ou animais, com espécies florestais. Uma prática comumente encontrada na agricultura familiar, que concilia o aumento da produtividade e da rentabilidade com a proteção ambiental e a melhoria da qualidade de vida das populações rurais, promovendo o desenvolvimento agrícola sustentável.
Com a colaboração da Associação Internacional de Cooperação dos Povos - Baobá, a Universidade Agrícola da China (CAU) desenvolve parcerias com a Universidade de Brasília e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nas áreas de bioinsumos e máquinas agrícolas para a agricultura familiar. Em 2015, a China lançou um plano para reduzir o uso de fertilizantes químicos (até 2022, o uso caiu 15%, chegando a 50 milhões de toneladas).
O desenvolvimento da agricultura está diretamente relacionado com a urbanização e a vida nas cidades. Durante o século XX, as experiências de Agricultura Urbana ganharam destaque em diferentes contextos históricos e geográficos, especialmente após a Segunda Guerra Mundial. De que tratam estas experiências e como estão ligadas à soberania alimentar?
Em setembro de 2023, um memorando de entendimento estabelecendo uma cooperação para um centro Brasil-China de pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologia em mecanização da agricultura familiar foi assinado pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Universidade Agrícola da China (CAU).
A Escola Nacional de Agroecologia (ENA) é uma ferramenta pedagógica construída pela Federação Rural de Produção e Enraizamento (Argentina), cujo objetivo centra-se na “Formação de Formadores” em agroecologia, ou seja, produtores que possam ensinar e ampliar a agroecologia em seus territórios.
As hortas domésticas são uma consideração importante em termos de socioeconomia familiar e se tornaram uma das principais contribuições para a vegetação urbana, mas sua importância muitas vezes não é reconhecida. Isso é particularmente relevante em regiões sub equatoriais úmidas, como Gana, pois as hortas domésticas têm sido um modo de vida para as comunidades da região de Ashanti, em Gana.
O "Plano nacional plantar árvores, produzir alimento saudável" foi lançado no início de 2020, como uma ação propositiva para, nas palavras de um de seus coordenadores, projetar "o MST, a reforma agrária popular e a agroecologia como centrais na formulação de alternativas à crise ambiental".
As construções agroecológicas são erguidas com materiais que podem ser produzidos no local, com qualidade, acessíveis tanto economicamente como localmente e de baixo impacto ambiental em comparação às construções modernas/convencionais que o capital, aliado às construtoras e incorporadoras, defende.
O artigo aborda os benefícios de cobrir os solos com gramíneas e a necessidade de mudar a abordagem em relação às espécies espontâneas, aquelas que a agroindústria passou a chamar vulgar e erroneamente de “ervas daninhas” para justificar o suculento negócio de venenos, herbicidas e outros insumos sintéticos.
A Escola Internacional de Bioinsumos (EIB) é uma iniciativa da Associação Internacional para Cooperação Popular - BAOBAB, de criação de um espaço de consolidação técnica, de formação político-organizativa e de propostas relacionadas com os bioinsumos, entre países e organizações do Sul Global.
De 8 a 11 de maio de 2025, São Paulo sediará a 5ª Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo MST. Dez anos após sua primeira edição, em 2015, o evento apresenta produtos agroecológicos de trabalhadores sem-terra de todo o Brasil, ao mesmo tempo em que promove a soberania alimentar, a reforma agrária e a justiça social.