Numa segunda parte de resenhas do livro “Experiências de Reforma Agrária no Mundo” (coordenado por J.P. Stédile), apresentamos uma resenha do capítulo escrito por Sergio Gómez E., que apresenta as Reformas Agrárias realizadas na América Latina e no Caribe durante o século XX. Considerando as circunstâncias e os fatores históricos que afetaram o continente e cada país específico, o autor apresenta uma análise do significado dos diferentes processos e dos seus efeitos na transformação da estrutura da propriedade da terra.
Esta publicação é a segunda parte de um artigo no qual os autores refletem sobre as relações entre vida microbiana, cultura, desenvolvimento do conhecimento, alimentos e agricultura. Você pode encontrar a primeira parte do artigo aqui. Dando continuidade às ideias apresentadas, os autores apresentam experiências concretas na elaboração e no uso de bioinsumos em diferentes escalas e tipos de produção, com foco especial na produção local de biofermentos para a regeneração do solo. Por fim, eles tiram algumas conclusões sobre como o manejo de microrganismos nas mãos dos camponeses, no âmbito de processos coletivos, é fundamental para alcançar a soberania e a autonomia alimentar.
A Escola Nacional de Agroecologia (ENA) é uma ferramenta pedagógica construída pela Federação Rural de Produção e Enraizamento (Argentina), cujo objetivo centra-se na “Formação de Formadores” em agroecologia, ou seja, produtores que possam ensinar e ampliar a agroecologia em seus territórios.
As hortas domésticas são uma consideração importante em termos de socioeconomia familiar e se tornaram uma das principais contribuições para a vegetação urbana, mas sua importância muitas vezes não é reconhecida. Isso é particularmente relevante em regiões sub equatoriais úmidas, como Gana, pois as hortas domésticas têm sido um modo de vida para as comunidades da região de Ashanti, em Gana.
17 de abril, que ficou conhecido no Brasil como o Dia Nacional da Luta pela Reforma Agrária, marca o massacre que ocorreu em Eldorado dos Carajás em 1996, quando a polícia militar do estado do Pará realizou um ato brutal contra 1.500 famílias de trabalhadores rurais sem terra que marchavam para exigir a expropriação de terras na região.
As construções agroecológicas são erguidas com materiais que podem ser produzidos no local, com qualidade, acessíveis tanto economicamente como localmente e de baixo impacto ambiental em comparação às construções modernas/convencionais que o capital, aliado às construtoras e incorporadoras, defende.
A Escola Internacional de Bioinsumos (EIB) é uma iniciativa da Associação Internacional para Cooperação Popular - BAOBAB, de criação de um espaço de consolidação técnica, de formação político-organizativa e de propostas relacionadas com os bioinsumos, entre países e organizações do Sul Global.
Em Antímano, um bairro periférico de Caracas, capital da Venezuela, uma comunidade encontrou a fórmula para se tornar referência em autoconstrução civil: organização popular e feminismo. Essa foi a chave que fez 54 famílias terem condições de levantar um prédio de habitação popular, literalmente, do zero.
Carlos Carballo é engenheiro agrônomo formado pela Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires (FAUBA), professor e pesquisador. Como membro da Comissão de Direitos Humanos da FAUBA desde o início dos anos 2000, ele promoveu, junto com outros, a criação de uma Cátedra Livre de Soberania Alimentar dentro dessa unidade acadêmica.