A produção, beneficiamento e comercialização de alimentos produzidos pelos camponeses é um tema de importância estratégica dos povos. Quem e como produz, comercializa e distribui os alimentos e qual é a orientação estratégica da produção são elementos centrais da soberania alimentar. Neste artigo, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) compartilhou com o RAÍZES a experiência sobre como eles organizaram as frentes de comercialização da produção da Reforma Agrária Popular.
Chocolate é sinônimo de cacau, um produto germinado e produzido a partir do trabalho, do esforço e do sacrifício de camponeses produtores de cacau, predominantemente de Gana e da Costa do Marfim. As amêndoas de cacau são refinadas e transformadas em chocolate, longe das margens e dos campos que constituem o habitat desses agricultores. O chocolate é apreciado por consumidores em todo o mundo, com uma indústria global no valor de US$ 127,9 bilhões . Ele também tem um consumo mundial em 2023 estimado em 7,5 milhões de toneladas e, sem sombra de dúvida, é um produto popular. Apesar do fato de o comércio de chocolate trazer grandes benefícios para fabricantes e comerciantes, os produtores de cacau de pequena escala e camponeses enfrentam condições materiais difíceis. Neste artigo, exploramos os fatores e desafios enfrentados pelos produtores em Gana, na costa oeste da África.
Embora as comunidades indígenas estejam no centro da cultura mexicana, as mulheres indígenas são as mais vulneráveis da sociedade no modelo de desenvolvimento orientado para o exterior. No México, as agricultoras indígenas de Puebla estão trabalhando na produção agroecológica de alto valor agregado para enfrentar os impactos negativos das mudanças climáticas.
Com a colaboração da Associação Internacional de Cooperação dos Povos - Baobá, a Universidade Agrícola da China (CAU) desenvolve parcerias com a Universidade de Brasília e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nas áreas de bioinsumos e máquinas agrícolas para a agricultura familiar. Em 2015, a China lançou um plano para reduzir o uso de fertilizantes químicos (até 2022, o uso caiu 15%, chegando a 50 milhões de toneladas).
Theodora Pius, integrante da MVIWATA e da Marcha Mundial das Mulheres na Tanzânia discute as lutas camponesas no país. A Rede Nacional de Grupos de Pequenas Agricultoras e Agricultores da Tanzânia [Mtandao wa Vikundi vya Wakulima Tanzania – MVIWATA] integra a Via Campesina e a Marcha Mundial das Mulheres no país. Desde 1993, a organização camponesa atua na questão de direitos de camponesas/es e pequenas/os agricultoras/es da Tanzânia. Conversamos com Theodora Pius, presidenta da MVIWATA e militante da Marcha Mundial das Mulheres, sobre a ação de empresas transnacionais e agendas políticas capitalistas no continente africano e em seu país.
Em 11 de janeiro de 2024, foi assinado um acordo de cooperação entre Argentina e China. A assinatura de um Memorando de Entendimento abrange áreas de cooperação em melhoramento genético, insumos biológicos, máquinas e equipamentos agrícolas, educação e treinamento. O objetivo é delinear uma agenda de trabalho concreta para o desenvolvimento e acesso à tecnologia para pequenos produtores agrícolas.
Em setembro de 2023, um memorando de entendimento estabelecendo uma cooperação para um centro Brasil-China de pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologia em mecanização da agricultura familiar foi assinado pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Universidade Agrícola da China (CAU).
O "Plano nacional plantar árvores, produzir alimento saudável" foi lançado no início de 2020, como uma ação propositiva para, nas palavras de um de seus coordenadores, projetar "o MST, a reforma agrária popular e a agroecologia como centrais na formulação de alternativas à crise ambiental".
Como parte de um acordo entre a Universidade Agrícola Chinesa (CAU), a Universidade de Brasília (UnB) e a Associação Internacional de Cooperação Popular (Baobab), 50 máquinas agrícolas chinesas chegaram ao Brasil para serem testadas pela UnB e por agricultores do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
De 8 a 11 de maio de 2025, São Paulo sediará a 5ª Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo MST. Dez anos após sua primeira edição, em 2015, o evento apresenta produtos agroecológicos de trabalhadores sem-terra de todo o Brasil, ao mesmo tempo em que promove a soberania alimentar, a reforma agrária e a justiça social.