O artigo traça o significado histórico do dia 17 de abril, desde o massacre de Eldorado dos Carajás em 1996, até a adoção da Declaração da ONU sobre os Direitos dos Camponeses (UNDROP) em 2018.
Em Antímano, um bairro periférico de Caracas, capital da Venezuela, uma comunidade encontrou a fórmula para se tornar referência em autoconstrução civil: organização popular e feminismo. Essa foi a chave que fez 54 famílias terem condições de levantar um prédio de habitação popular, literalmente, do zero.
Okon afirma que essas empresas devem priorizar a restauração do ecossistema antes de qualquer desinvestimento.
Como uma região estratégica com um rico patrimônio natural, onde os indígenas e camponeses mantêm uma relação profunda com a terra, a Mesoamérica tem sofrido opressão e exploração por parte das corporações transnacionais há mais de dois séculos.
Ana Maria Primavesi foi uma agrônoma radicada no Brasil, pioneira na compreensão do solo como um organismo vivo, e uma referência mundial para a agroecologia.
Em diálogo com a RAÍZES, líderes de organizações camponesas compartilharam suas percepções sobre as lutas de 2025 em relação à soberania alimentar e à justiça climática.
Neste artigo, o autor explora os processos de reforma agrária em Cuba desde 1959, analisando as mudanças na estrutura da propriedade, posse e uso da terra, na organização da produção agrícola, na ciência e tecnologia, na economia agrária e no desenvolvimento rural.
Neste artigo, as ativistas indígenas Claire Charlo e Shyrlene Huni Kui do Brasil discutem os desafios globais enfrentados pelas comunidades indígenas e seu papel crítico na conservação.
A Escola Internacional de Bioinsumos (EIB) é uma iniciativa da Associação Internacional para Cooperação Popular - BAOBAB, de criação de um espaço de consolidação técnica, de formação político-organizativa e de propostas relacionadas com os bioinsumos, entre países e organizações do Sul Global.
Os incêndios não são apenas um desastre natural, mas um sintoma de um problema maior. As políticas públicas e a falta de regulamentação permitiram que a destruição das florestas desse lugar às plantações de soja, às explorações pecuárias e a outras atividades agrícolas.
Para alcançar a Soberania Alimentar, é necessário transformar a cadeia de produção e distribuição de alimentos, que está concentrada nas mãos de grandes empresas que só visam ao lucro. A solução está na agroecologia e nos mercados territoriais!
As construções agroecológicas são erguidas com materiais que podem ser produzidos no local, com qualidade, acessíveis tanto economicamente como localmente e de baixo impacto ambiental em comparação às construções modernas/convencionais que o capital, aliado às construtoras e incorporadoras, defende.
Este artigo fornece uma análise aprofundada do contexto histórico da constitucionalização da Soberania Alimentar, do cenário geopolítico e histórico do movimento camponês no Nepal, bem como do impacto da lei da Soberania Alimentar nas políticas e programas nacionais.
Em 1996, organizações camponesas e movimentos sociais, como La Via Campesina, introduziram o conceito de Soberania Alimentar no círculo político global.
O surgimento e a consolidação na Venezuela de uma proposta de gestão política liderada pelos setores segregados das cidades e da população rural favoreceram a transformação do Estado.
O surgimento e a consolidação na Venezuela de uma proposta de gestão política liderada pelos setores segregados das cidades e da população rural favoreceram a transformação do Estado.
A crise ambiental deste século está diretamente ligada ao modelo de agronegócio baseado em grandes propriedades rurais e cultivos de uma única commodity.
O Brasil ocupa uma posição de destaque na agricultura mundial, caracterizada por duas formas distintas de produção: o agronegócio e a agricultura familiar.
A centralidade econômica de muitos países em desenvolvimento é o neoextrativismo, que se caracteriza pela exportação de commodities, especialmente grãos, carne, celulose, etanol, minérios e petróleo.
Este livro foi escrito por professores, agricultores e técnicos da ENA, com o objetivo de dispor de material de referência técnico, compreensível e concreto para a promoção e apoio aos processos de transição agroecológica nos territórios.
A Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos das Camponesas e dos Camponeses (UNDROP na sigla em inglês) foi adotada em 2018.
África é considerada a nova fronteira nos negócios, o que é evidenciado pela existência de inúmeras empresas transnacionais registradas no Norte Global com operações no continente africano.
As mulheres palestinianas são cruciais na luta pelos direitos à terra e pela soberania territorial, uma vez que o seu vínculo com a terra é essencial para o desenvolvimento e a continuidade das sociedades humanas.
Durante uma entrevista na Argentina, o agrônomo colombiano Jairo Restrepo, fiel ao seu estilo, combina esses conceitos-chave para abordar de forma ampla a compreensão desta forma de produção de alimentos.
As hortas domésticas são uma consideração importante em termos de socioeconomia familiar e se tornaram uma das principais contribuições para a vegetação urbana, mas sua importância muitas vezes não é reconhecida. Isso é particularmente relevante em regiões sub equatoriais úmidas, como Gana, pois as hortas domésticas têm sido um modo de vida para as comunidades da região de Ashanti, em Gana.
A Escola Nacional de Agroecologia (ENA) é uma ferramenta pedagógica construída pela Federação Rural de Produção e Enraizamento (Argentina), cujo objetivo centra-se na “Formação de Formadores” em agroecologia, ou seja, produtores que possam ensinar e ampliar a agroecologia em seus territórios.
Nesta entrevista, Adriana aborda a exploração capitalista da natureza, os impactos dessa exploração na vida das mulheres e as muitas estratégias que as mulheres têm para defender os seus territórios e a biodiversidade.
A história da agroecologia está entrelaçada com o desenvolvimento da agricultura e a domesticação de plantas e animais. De acordo com Alteri (1995) [1], a agroecologia é praticada globalmente usando o conhecimento tribal indígena próximo à natureza. Há muito tempo, alguns associam a agroecologia às práticas agrícolas convencionais, mas essas posições são imperfeitas. Na minha opinião, ela se baseia na sabedoria tribal indígena e integra todo o conhecimento que foi coletado desde o início da agricultura, há quase 10.000 anos.
Esta publicação é a segunda parte de um artigo no qual os autores refletem sobre as relações entre vida microbiana, cultura, desenvolvimento do conhecimento, alimentos e agricultura. Você pode encontrar a primeira parte do artigo aqui. Dando continuidade às ideias apresentadas, os autores apresentam experiências concretas na elaboração e no uso de bioinsumos em diferentes escalas e tipos de produção, com foco especial na produção local de biofermentos para a regeneração do solo. Por fim, eles tiram algumas conclusões sobre como o manejo de microrganismos nas mãos dos camponeses, no âmbito de processos coletivos, é fundamental para alcançar a soberania e a autonomia alimentar.
Neste artigo, os autores analisam a relação entre a vida microbiana, a cultura, a alimentação e a agricultura, revendo aspectos conceituais, mas sobretudo propostas populares de manejo do solo, das sementes e dos alimentos, vinculadas ao manejo e compreensão da vida microbiana.
Em 2020, a pandemia da COVID-19 destacou a centralidade dos alimentos e da produção ligada à agricultura familiar, camponesa e indígena. O acesso a alimentos saudáveis e a estrutura organizacional em torno do suprimento de alimentos são preocupações antigas, mas nos últimos anos ganharam nova força na arena pública. Neste artigo, Tamara Perelmuter aborda o debate sobre a soberania alimentar e o relaciona à disputa sobre a soberania das sementes na Argentina, um elo fundamental na cadeia agroalimentar.
Numa segunda parte de resenhas do livro “Experiências de Reforma Agrária no Mundo” (coordenado por J.P. Stédile), apresentamos uma resenha do capítulo escrito por Sergio Gómez E., que apresenta as Reformas Agrárias realizadas na América Latina e no Caribe durante o século XX. Considerando as circunstâncias e os fatores históricos que afetaram o continente e cada país específico, o autor apresenta uma análise do significado dos diferentes processos e dos seus efeitos na transformação da estrutura da propriedade da terra.
A questão da posse e distribuição de terra no sul global é uma questão central e estrutural na compreensão da desigualdade econômica e social que permeia esses países,
As formas de ruralidade mudaram nas últimas décadas. O avanço da produção em larga escala, o desaparecimento de pequenas e médias fazendas e a falta de processos que agregam valor à produção primária não incentivam a vida no campo.
Nas últimas semanas os fertilizantes têm sido notícia, uma vez que seu aumento global de preços tem acelerado. A eclosão da guerra entre a Ucrânia e a Rússia ...
Há pelo menos duas chamadas urgentes que convidam à discussão sobre os jovens na agricultura. A primeira chamada é para o futuro da agricultura. A idade média dos agricultores em todo o mundo vem aumentando, especialmente nos últimos anos.
Neste pequeno vídeo, podemos encontrar respostas simples às perguntas mais frequentes sobre soberania alimentar
Nosso mundo está enfrentando complexos desafios de sustentabilidade que ameaçam não só nossa capacidade de alimentar a crescente população, mas também de nutri-la.