Esse texto destaca milhões de mulheres agricultoras — a espinha dorsal invisível da agricultura bangladesh, cujo trabalho e luta são sistematicamente ignorados. Elas trabalham em arrozais, campos de hortaliças e fazendas, mas quase não aparecem em registros oficiais e políticas.
A agricultura é uma das bases da economia marroquina: mais de 50% das mulheres que trabalham (ONU, 2023) tiram dela o seu sustento.
Marrocos é uma nação de uma enorme complexidade, servindo como um cruzamento de culturas árabe, amazigh (berbere), africana e europeia.
A Escola Nacional de Agroecologia (ENA) é uma iniciativa da Federação Rural para a Produção e o Enraizamento (Argentina), destinada a promover práticas agroecológicas entre agricultores e comunidades rurais.
O cooperativismo na Argentina tem uma longa história e tem sido fundamental para a organização econômica e social das comunidades rurais, vilas e cidades em toda a Argentina.
As cooperativas rurais no Marrocos estão promovendo o desenvolvimento sustentável ao unir saberes tradicionais e das mulheres, com inovação moderna. Mesmo enfrentando desafios como acesso limitado à terra, infraestrutura precária e barreiras de gênero, cooperativas como Aghssane, Raihan e Biosalim estão transformando a vida no campo com resiliência e criatividade.
As cidades brasileiras refletem o uso e a ocupação que o mundo masculino faz delas. Nossas cidades foram idealizadas e erguidas dentro de uma perspectiva em que a presença da mulher é ignorada e/ou desconsiderada no momento de escolher forma, função e modo de acesso dos espaços públicos.
Camarões é conhecido por suas paisagens deslumbrantes, que variam de exuberantes florestas tropicais a savanas douradas. Uma narrativa inspiradora de resiliência e inovação é capturada por Mercy Dedaa Osei neste artigo.
De 8 a 11 de maio de 2025, São Paulo sediará a 5ª Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo MST. Dez anos após sua primeira edição, em 2015, o evento apresenta produtos agroecológicos de trabalhadores sem-terra de todo o Brasil, ao mesmo tempo em que promove a soberania alimentar, a reforma agrária e a justiça social.
Neste 1º de maio, comemoramos o Dia Internacional do Trabalho com uma exposição de fotografias que revela o cotidiano das mulheres trabalhadoras chinesas - suas mãos calejadas, seu olhar firme, suas vidas muitas vezes invisíveis.
Carlos Carballo é engenheiro agrônomo formado pela Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires (FAUBA), professor e pesquisador. Como membro da Comissão de Direitos Humanos da FAUBA desde o início dos anos 2000, ele promoveu, junto com outros, a criação de uma Cátedra Livre de Soberania Alimentar dentro dessa unidade acadêmica.
Diante das crescentes crises econômicas e climáticas que forçaram muitos camponeses a abandonar a horticultura, as mulheres rurais da Argentina estão liderando uma transição para a produção agroecológica.
Como parte de um acordo entre a Universidade Agrícola Chinesa (CAU), a Universidade de Brasília (UnB) e a Associação Internacional de Cooperação Popular (Baobab), 50 máquinas agrícolas chinesas chegaram ao Brasil para serem testadas pela UnB e por agricultores do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).
Neste artigo, o autor debate abordagens tradicionais para a nutrição do solo. “Da mesma forma que um atleta que venceu uma corrida após consumir alguma substância que estimula o sistema nervoso, a planta apresenta uma resposta vigorosa à adição de um nutriente sintético.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está buscando uma parceria com a China para implementar soluções de energia solar para as cooperativas agrícolas do Brasil.
Este artigo é um projeto de pesquisa que teve como objetivo analisar, a partir de uma abordagem de saúde mental comunitária, a experiência da Associação de Agricultura Agroecológica Oñoirũ (Paraguai).
O artigo é uma síntese do seminário "Socializar o trabalho de cuidados: experiências e lutas feministas" e enfatiza a importância de reconhecer e redistribuir o trabalho de cuidado, que geralmente é feminizado e subvalorizado.
O "Plano nacional plantar árvores, produzir alimento saudável" foi lançado no início de 2020, como uma ação propositiva para, nas palavras de um de seus coordenadores, projetar "o MST, a reforma agrária popular e a agroecologia como centrais na formulação de alternativas à crise ambiental".
Pela primeira vez, uma delegação de organizações populares rurais participou da delegação que viajou à China no âmbito da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível para Concertação e Cooperação (Cosban).
Este artigo narra a visita da IAPC (Baobá) à Bio-Fazenda Baladi, uma fazenda agroecológica próxima a um imenso deserto no Marrocos.
Depois de passar por testes e treinamento no estado do Rio Grande do Norte, nordeste do Brasil, as máquinas agrícolas chinesas demonstraram suas capacidades na cidade de Apodi, representando um avanço notável na cooperação agrícola entre a China e o Brasil.
Em setembro de 2023, um memorando de entendimento estabelecendo uma cooperação para um centro Brasil-China de pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologia em mecanização da agricultura familiar foi assinado pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Universidade Agrícola da China (CAU).
Em 11 de janeiro de 2024, foi assinado um acordo de cooperação entre Argentina e China. A assinatura de um Memorando de Entendimento abrange áreas de cooperação em melhoramento genético, insumos biológicos, máquinas e equipamentos agrícolas, educação e treinamento. O objetivo é delinear uma agenda de trabalho concreta para o desenvolvimento e acesso à tecnologia para pequenos produtores agrícolas.
Theodora Pius, integrante da MVIWATA e da Marcha Mundial das Mulheres na Tanzânia discute as lutas camponesas no país. A Rede Nacional de Grupos de Pequenas Agricultoras e Agricultores da Tanzânia [Mtandao wa Vikundi vya Wakulima Tanzania – MVIWATA] integra a Via Campesina e a Marcha Mundial das Mulheres no país. Desde 1993, a organização camponesa atua na questão de direitos de camponesas/es e pequenas/os agricultoras/es da Tanzânia. Conversamos com Theodora Pius, presidenta da MVIWATA e militante da Marcha Mundial das Mulheres, sobre a ação de empresas transnacionais e agendas políticas capitalistas no continente africano e em seu país.
Com a colaboração da Associação Internacional de Cooperação dos Povos - Baobá, a Universidade Agrícola da China (CAU) desenvolve parcerias com a Universidade de Brasília e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nas áreas de bioinsumos e máquinas agrícolas para a agricultura familiar. Em 2015, a China lançou um plano para reduzir o uso de fertilizantes químicos (até 2022, o uso caiu 15%, chegando a 50 milhões de toneladas).
Embora as comunidades indígenas estejam no centro da cultura mexicana, as mulheres indígenas são as mais vulneráveis da sociedade no modelo de desenvolvimento orientado para o exterior. No México, as agricultoras indígenas de Puebla estão trabalhando na produção agroecológica de alto valor agregado para enfrentar os impactos negativos das mudanças climáticas.
O artigo mostra o desequilíbrio regional no uso de máquinas agrícolas no Brasil, com menos de 3% de mecanização no Nordeste, enquanto no Sul o nível de mecanização na agricultura familiar está próximo de 50%.
Chocolate é sinônimo de cacau, um produto germinado e produzido a partir do trabalho, do esforço e do sacrifício de camponeses produtores de cacau, predominantemente de Gana e da Costa do Marfim. As amêndoas de cacau são refinadas e transformadas em chocolate, longe das margens e dos campos que constituem o habitat desses agricultores. O chocolate é apreciado por consumidores em todo o mundo, com uma indústria global no valor de US$ 127,9 bilhões . Ele também tem um consumo mundial em 2023 estimado em 7,5 milhões de toneladas e, sem sombra de dúvida, é um produto popular. Apesar do fato de o comércio de chocolate trazer grandes benefícios para fabricantes e comerciantes, os produtores de cacau de pequena escala e camponeses enfrentam condições materiais difíceis. Neste artigo, exploramos os fatores e desafios enfrentados pelos produtores em Gana, na costa oeste da África.
A produção, beneficiamento e comercialização de alimentos produzidos pelos camponeses é um tema de importância estratégica dos povos. Quem e como produz, comercializa e distribui os alimentos e qual é a orientação estratégica da produção são elementos centrais da soberania alimentar. Neste artigo, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) compartilhou com o RAÍZES a experiência sobre como eles organizaram as frentes de comercialização da produção da Reforma Agrária Popular.
A All Nepal Peasants Federation (ANPFa) iniciou uma campanha e um projeto sobre Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na Agricultura, para continuar suas atividades durante a pandemia e alcançar os agricultores quando eles fossem afetados pela crise de saúde.
A agricultura orgânica não é um pacote bem definido de técnicas ou receitas. Não é uma alternativa tecnológica de substituição de insumos antigos por novos...
Há mais de 1.300 anos, nas encostas das montanhas de Ailao e ao sul do Rio Vermelho, o povo Hani começou a cultivar arroz. A particularidade geográfica da região, juntamente com a criatividade e persistência do povo Hani
O dia 23 de setembro é um dia maravilhoso, é dia do Festival da Colheita dos Camponeses da China, o Dia Nacional dos Direitos Políticos da Mulher na Argentina
Na manhã de 8 de setembro de 2022, o sol começou a nascer em Recife, Brasil, e iluminou o Palácio do Governo de Pernambuco.
Este vídeo explica o procedimento para fazer uma "armadilha de arroz" ou "armadilha de microrganismos". Esta técnica simples nos permite obter uma aproximação da diversidade de fungos presentes em nossos solos.